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O NAE é um espaço de valorização e de desenvolvimento da criatividade, tem como proposta a promoção da inovação a partir do empreendedorismo.

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terça-feira, 29 de julho de 2014

COMO ADQUIRIR CAPACIDADE DE PENSAR CRIATIVAMENTE? CRIATIVIDADE, GENÉTICA E LADO DIREITO DO CÉREBRO: MITO E REALIDADE

A criatividade é a competência número um do futuro. É o ingrediente secreto do sucesso nos negócios. Steve Jobs já dizia: “quero por uma marca no universo”.
O que tem em comum Jobs, Einstein, Bezos, Da Vinci , Picasso ou John Lemon?

Os inovadores supostamente pensam com o lado direito do cérebro e a capacidade de pensar criativamente tem origem genética.
A maioria de nós acredita que algumas pessoas, nascem com genes criativos. Isto não acontece! A criatividade não é só um dom de genética, é também uma competência cognitiva.
As ideias criativas surgem de competências comportamentais que se pode adquirir. Dois terços de novas capacidades de inovação chegam por meio do aprendizado. Primeiro compreendemos a competência e depois a praticamos.
Se os inovadores podem ser feitos e não apenas nascem, como aparecem essas ideias?
Descobertas inovadoras ocorrem muitas vezes na interseção de disciplinas e campos diversos. Frans Johanssen é autor de “O Efeito Medici”, publicado pela Harvard Business School Press, em 2004. Criado na Suécia, obteve seu bacharelado em Ciência Ambiental na Universidade de Brown e cursou MBA pela Harvard Business School. Durante seu período na Universidade de Brown, Johansson começou “The Catalyst”, uma revista científica interdisciplinar, que tem como objetivo fazer a ponte entre as ciências e as humanidades por meio da arte e da literatura.
O Efeito Medici argumenta que as ideias mais inovadoras encontram-se nas interseções das diversas áreas, indústrias, disciplinas e culturas diversas. Johanssen descreve esse fenômeno referindo-se à explosão criativa que ocorreu em Florença, quando a família Medici reuniu criadores de um amplo leque de disciplinas – escultores, cientistas, filósofos, pintores e arquitetos.
Quando essas pessoas entraram em contato umas com as outras, criaram novas ideias nos pontos em que seus campos se encontravam e espalharam o Renascimento pela Europa, uma das mais inovadoras épocas da história humana.
As competências da descoberta que constituem o DNA do inovador são:
1 - Pensamento Associativo:
Os inovadores contam com uma competência cognitiva chamada associação. Pensamento associativo ou associação ocorre quando o cérebro procura sintetizar e tirar sentido de novas informações. A associação ajuda os inovadores a descobrir novas direções, fazendo ligações entre questões, problemas e ideias aparentemente sem relação entre si.
Descobertas inovadoras muitas vezes acontecem na interseção de disciplinas e em campos diversos.
2 – Questionamento:
Os inovadores são grandes questionadores, que mostram paixão pelo ato de perguntar. Suas questões desafiam com frequência o status quo. Jobs, por exemplo, perguntou porque o computador precisa de um ventilador. Fazem perguntas para saber como as coisas são, porque são assim e como ser moldadas ou repensadas. Suas perguntas provocam novas compreensões, ligações, possibilidades e direções.
Constatamos que os inovadores demonstram uma alta relação Pergunta/Resposta, onde as perguntas aparecem em número superior às respostas, em uma conversa normal.
3 –Observação:
Os inovadores são grandes observadores. Prestam atenção ao mundo a sua volta, incluindo clientes, produtos, serviços, tecnologias e empresas, e essas observações os levam a ter ideias que levam a novos meios de fazer as coisas. São os insights básicos.
A visita de observação de Jobs à fabrica da Xerox gerou o insight que foi o catalizador do mouse e do sistema operacional do Macintosh.
4 – Networking
Os inovadores gastam tempo e energia descobrindo e testando ideias por meio de uma rede diversificada de pessoas que têm conhecimentos e perspectivas diferentes.
Aconselhado por um colega da APPLE, Jobs visitou uma pequena empresa de computação gráfica que criava efeitos especiais para filmes. Fascinado comprou a empresa e deu nome de Pixar. Se não tivesse conversado com o colega, nunca teria comprado a Pixar e o mundo não se emocionaria com maravilhosos filmes animados.
Eles buscam novas ideias quando conversam com as pessoas capazes de oferecer um ponto de vista radicalmente diferente sobre as coisas.
5 - Experimentação
Os inovadores estão constantemente testando novas experiências e pilotando ideias novas. Exploram sem cessar o mundo intelectual, desafiam convicções e testam hipóteses. Visitam lugares diferentes e buscam, avaliam informações novas, provam para aprender fatos novos. Todos esses conhecimentos variados dão origem a ideias para inovações.
Jobs fez experiências toda a vida. Meditação, viver na Índia e ter aulas de caligrafia. Todos esses conhecimentos iriam originar ideias para inovações na APPLE.
Em resumo, as competências da descoberta constituem o DNA do inovador de ruptura ou código que produz ideias de negócios inovadores que são a competência cognitiva de associar e as competências comportamentais de questionar, observar, cultivar o networking e experimentar.
Características do DNA do Inovador:



Por: Célia Regina Ricotta Mussi - Consultora em Inovação
Fonte: www.talentech.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil

Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos. Os dados inéditos são revelados pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é fundamental que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação delas na economia”, afirma Barretto.

Em 1985, o IBGE calculou em 21% a participação dos pequenos negócios no PIB brasileiro. Como não havia uma atualização desse indicador desde então, o Sebrae contratou a Fundação Getúlio Vargas para avaliar a evolução das micro e pequenas empresas na Economia brasileira, com a mesma metodologia utilizada anteriormente. Em 2001, o percentual cresceu para 23,2% e, em 2011, atingiu 27%.
Em valores absolutos, a Produção gerada pelas micro e pequenas empresas quadruplicou em dez anos, saltando de R$ 144 bilhões em 2001 para R$ 599 bilhões em 2011, em valores da época.
Os valores foram apurados até 2011 para manter a mesma forma de cálculo considerando os dados do IBGE disponíveis sobre os pequenos negócios. A apuração foi feita com a soma das riquezas geradas por empresas de todos os portes nos setores de Comércio, Indústria, Serviços e Agroindústria – exceto o setor público e as intermediações financeiras, uma vez que não há micro e pequenas empresas nestes setores.
As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da Produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.
“Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais. Isoladamente, uma empresa representa pouco. Mas juntas, elas são decisivas para a economia”, considera Barretto, lembrando que os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira.
Segundo ele, os principais motivos para o bom desempenho dos pequenos negócios na Economiabrasileira são a melhoria do ambiente de negócios (em especial após a criação do Supersimples, que reduziu os impostos e unificou oito tributos em um único boleto), o aumento da escolaridade da população e a ampliação do mercado consumidor, com o crescimento da classe média.
“Esses três fatores têm motivado o brasileiro a empreender por oportunidade e não mais por necessidade. Antes, as pessoas abriam um negócio próprio quando não encontravam emprego. Hoje, sete a cada 10 pessoas iniciam um empreendimento por identificar uma Demanda no mercado, o que gera empresas mais planejadas e com melhores chances de crescer”, avalia o presidente do Sebrae.

Pequenos negócios na economia brasileira:
27% do PIB
52% dos empregos com carteira assinada 40% dos salários pagos 8,9 milhões de micro e pequenas empresas


Fonte: Agência Sebrae

segunda-feira, 21 de julho de 2014

10 coisas que ninguém conta quando você decide ser empreendedor

Sabe todos aqueles problemas que você tem no trabalho e que você diz que são "culpa do idiota do chefe"? Pois bem, agora a culpa é sua.

Por: Thiago Costa


Neste ano completei 10 anos de empreendedorismo. Lá atrás, não sabia em que tipo de encrenca ia me meter. Com o atrevimento típico da juventude, não me preocupei em pensar muito, somente em fazer.
Passada uma década, refleti sobre o que ninguém nunca me contou sobre ser empreendedor e decidi compartilhar essas experiências em 10 tópicos:

1 – Você é seu próprio chefe. E isso não é necessariamente bom

Sabe todos aqueles problemas que você tem no seu trabalho e que, quando vai para casa ou para a mesa do bar diz que são "culpa do idiota do chefe", que ele não entende nada, que tem a cabeça fraca? Pois bem, agora a culpa é sua. Não tem ninguém para transferir a responsabilidade. Ela é sua e apenas sua. E isso é pesado. Mas faz perceber que muita coisa que antes você pensava não estar correta e era projetada nos outros, talvez não fosse tão culpa das pessoas... Agora a situação depende única e exclusivamente do seu esforço.

2 – As facilidades da grande corporação não existem mais

Dificilmente alguém começa uma empresa já sendo grande. O início é sempre menor. E o empreendedor, especialmente se ele foi alto funcionário de uma corporação gigantesca, está acostumado com um monte de mordomias que ele nem mesmo percebe. O computador deu pau? Não tem mais “setor de TI” para ligar e pedir para resolver. É com você mesmo. O café acabou? Vai lá e compra mais. Precisa de caderno, caneta ou qualquer outro material de escritório? A papelaria é logo ali. Empreendedorismo é como sair da casa dos pais: é hora de crescer e andar com as próprias pernas.

3 – Dono trabalha muito mais do que funcionário

Tem quem diga que vai abrir o próprio negócio para não ter mais que se submeter à exaustiva carga horária de trabalho que as empresas empurram aos funcionários. Ledo engano. Dono trabalha muito mais. E, na maioria das vezes, não ganha mais por isso. Nem tem banco de horas. Quando dá o horário de ir embora, os funcionários simplesmente vão. Mas o dono tem que ficar cuidando de nota fiscal, fornecedores, marketing, bancos... tudo aquilo que não deu tempo de fazer durante o expediente normal de trabalho, em que você tem muitas coisas para resolver.

4 – Você vai ganhar menos

Iniciar um novo empreendimento normalmente envolve investimento. Se não de dinheiro, de tempo. Significa que você vai ficar sem a renda que tinha antes, de um jeito ou de outro, até as coisas começarem a efetivamente funcionar e dar retorno. Se você não fez reservas para começar ou se não está preparado para mudar seu estilo de vida, talvez empreender não seja a sua solução. Por outro lado, é sempre bom lembrar que, no longo prazo, o empreendedorismo costuma pagar melhor.

5 – Você é exemplo o tempo todo

Os mais antigos diziam, sabiamente, que “o olho do dono é que engorda o boi”. Nada mais certo. Mas é mais do que isso. O empreendedor é inspiração para seus colaboradores. Ficar reclamando de tudo e todos desestimula a equipe, a ponto de muitos começarem a ter seus desempenhos afetados. Estar presente, incentivar, demonstrar que está no mesmo barco, faz as pessoas comprarem verdadeiramente a ideia. E não há nada que uma empresa iniciante precise mais do que de gente com vontade de fazer acontecer.

6 – Seus amigos não entendem sua vida

Você vai receber um monte de convites, nos horários mais esdrúxulos, para programas que antes ninguém te chamava. E as pessoas fazem isso por pensarem que você, por ser dono, pode fazer o que quiser, entrar e sair a qualquer hora. Mas é exatamente o oposto. Sexta à noite? Quem vai finalizar o trabalho é você. “Aquele” cliente que precisa de atenção especial? É seu, não há dúvidas. Além do que, ao começar, muito provavelmente a inteligência do negócio estará com você e a sua presença será fundamental. Só que as pessoas que não são empreendedoras simplesmente não entendem isso.

7 – Você vai querer desistir

Quando todo mundo falar sobre os bônus no fim do ano, ou mesmo 13º e férias, vai dar uma ponta de arrependimento. E isso porque só estamos falando sobre dinheiro. Mas quando as coisas não derem certo no dia a dia, quando os funcionários irritarem, quando todas as perguntas tiverem que ser respondidas por você, aí é que a vontade de desistir virá com força. Você vai pensar que era muito mais fácil quando era funcionário e o problema não era só seu. Mas aí vem a lembrança do que levou você a largar aquela vida e você aguenta um pouco mais.

8 – O empreendedor é solitário

Ainda que você tenha sócios, a atividade empreendedora, em qualquer segmento, é bastante solitária. São vários detalhes, que vão das instalações físicas a negociações de contratos com clientes e fornecedores. Tudo acontecendo ao mesmo tempo. Naturalmente, o volume de trabalho e a enorme responsabilidade trazem consigo uma introspecção maior. Isso faz o empreendedor ficar mais sozinho. Mas não veja isso como algo necessariamente ruim. Lembre-se de que a solidão é o local perfeito para ouvir a si mesmo. Quando foi a última fez que você se deu esse direito?

9 – Sucesso é algo relativo

Você não terá mais o cartão de visitas da grande multinacional, nem o cargo que tinha antes. Agora, você escreve o que quer no seu cartão. Mas talvez você não seja convidado para aqueles eventos para os quais era sempre chamado. Aí vai perceber que o convite e os benefícios todos eram do cargo e não seus. Se, num primeiro momento, isso te incomodar, lembre-se de que você, muito rapidamente, pode alcançar a notoriedade que vai te fazer deixar de ser audiência para virar a atração principal. Porque agora nada mais de impede de inovar e avançar que não a sua própria vontade. E ainda que nada disso aconteça, ser dono do próprio nariz (e negócio) te dão a liberdade de entender que sucesso é mais do que dizer ser da empresa X ou Y.

10 – Não existe nada melhor

Como os nove pontos anteriores mostraram, empreender não é um caminho fácil. No dia-a-dia de quem decide ter um negócio próprio, a frase do clássico personagem Rocky Balboa é a mais perfeita: “Na vida não importa o quanto você bate, mas o quanto você apanha e ainda permanece em pé”. Mas existe outro lado. Quem se mantém em pé nessa luta, depois de um tempo olha para trás e sente um orgulho impressionante. A sensação de avaliar o que se construiu e perceber que isso foi feito com suas próprias mãos é incrivelmente boa. Certo ou errado foi você quem fez, do seu jeito, da maneira que mais te agradou. E não existe nada melhor do que isso.

Fonte: http://www.administradores.com.br